VOCÊ
SABIA?
Que a 1ª Revista da Infantara (Pé-de-Poeira) foi editada pelo Curso de Infantaria da AMAN, em 1946? |
Quando foi criado o Refrão para a Incorporação e Desincorporação da Bandeira Nacional
e quando foi "adotado" pelo Exército? |
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Saiba detalhes da Composição, Autoria, Ideia, Criação, "Adoção", Execução,
Divulgação e outros detalhes Regulamentares desse
Emocionante e Significativo Cerimonial do Exército Brasileiro ...
Incorporação da Bandeira à Tropa … “Alvorada de “Lo Schiavo” (Carlos Gomes) + Canção do Expedicionário + Hino à Bandeira …
Quem compôs esse “Refrão” foi o *1.º Sgt Mestre Mus, que chegou ao posto de Cap Regente Mus, Ivanildo Rafael de Andrade.* O Cap Ivanildo faleceu em 21 Mai 2007.
O “Refrão”só foi homologado, em 1969. Foi “adotado” pelo Exército, com o “Aviso” Nr 444, de 30 Out 1969, publicado no “DO” de 10 Nov 69, constando, a partir dai, no R2, Regulamento de Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar, de acordo com o BE Nr 49, de 05 Dez 69. Tudo leva a crer que foi executado, oficialmente, pelo Exército, na Solenidade de Entrega de Espadas da AMAN, em 1969.
Nos tempos “modernos”, em 1999, passou a constar do “Vade-Mecun” do Cerimonial Militar da SGEx, que pode ser consultado no site da “Secretaria” (www.sgex.eb.mil.br) . Isso tudo aconteceu porque no “R2”, aprovado pelo Decreto Nr 8736, de 10 Fev 1942, em seus Nr 208 e 209, nada era estabelecido, em relação ao Cerimonial de Incorporação e Desincorporação da Bandeira Nacional, foi então que o Exército “resolveu” tomar essas providências.
Participaram dessa pesquisa, o Cap Res LEME, ex-Regente das Bandas do 5.º BIL e do 4.º BIL e o Sgt Mus PAULO, atualmente, integrante da Banda do CAvEx (ex-Cb/3.º Sgt Mus MARCOS, ex-integrante da Banda do “11”, nos anos de 1996 a 2003).*
Devido ao seu gosto pela música, entusiasmo pelo Cerimonial Militar e pelas Bandas de Música, é lícito supor que as IDEIAS iniciais de Criação desse Refrão partiram do Gen Ex ANTÔNIO JORGE CORRÊA, que foi Secretário-Geral do Exército nos anos de 1965 a 1967.
Finalmente, é muito importante salientar que essa pesquisa foi lida e aprovada pelo Cel Inf Veterano do Exército, SORIANO, ex-Chefe do Centro de Documentação do Exército - C Doc Ex, durante 12 (doze) anos, que, Designado para o Serviço Ativo, permaneceu naquela OM, ainda em Brasília, até o seu desligamento definitivo do Serviço Ativo.
Clique aqui e ouça o Refrão, na íntegra, bem como a sua Execução ...
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O que
significa "TAPS" em um Funeral Militar? |
Qual a origem do "Psilito" e do "Caracol" como símbolos da Infantaria? |
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A
Infantaria adotou, desde muitos anos, alguns símbolos pitorescos
para bem caracterizar o seu melhor “petrecho”: o Infante
“pé-de-poeira” que só tem descanso ao
atingir e consolidar o objetivo ou quando prestar contas com o Criador...
Sem que se saiba qual ou quais os
autores desses símbolos, nem a data certa em que eles foram
adotados, dois deles tornaram-se consagrados e foram difundidos
pelos Infantes de várias gerações até
os dias de hoje. São o “psilito” e o “caracol”,
havendo também uma versão do psilito, que carrega,
às costas, a carcaça do molusco.
O "psilito" era o integrante
da Infantaria Ligeira das Falanges gregas, que, juntamente com os
hoplitas e os peltastas, compunha os escalões de choque daquelas
aguerridas Tropas da Antiguidade Clássica.
O caracol é um molusco terrestre
existente no Brasil; as espécies aquáticas são
chamadas de caramujos. |
O que é "Catanho" e qual a sua Origem? |
"CATANHO" é um tipo de refeição ligeira, utilizada por militares do Exército, em viagens curtas ou missões rápidas, em que o militar não consegue ser alimentado por sua Unidade. Consiste, basicamente, de um sanduíche, algumas frutas, chocoate, sucos ou refrigerantes. Todavia, o "CATANHO", em sua forma mais comum e rústica, consiste em uma mistura de farinha de mandioca torrada com óleo de soja, pedaços de carne, sal e pedaços de goiabada adicionada em sacos plásticos dispensando o uso de talheres e deve ser consumida juntamente com água do cantil para aumentar a senção de saciedade.
Teve origem na Campanha de Canudos, onde as tropas careciam de apoio de alimentação durante as longas jornadas de marcha, pois o Exército, ainda, não dispunha do sistema operacional de logística e muito menos de um eficiente serviço de aprovisionamento de campanha.
O Ten Cel Moreira César, Cmt da 3ª expedição a Canudos, também, conhecido como o "corta-cabeça" ou o "treme-terra", incumbiu o 2º oficial mais antigo da expedição, o Ten Cel Pedro Nunes Tamarindo, Cmt do 9º Batalhão de Infantaria, de realizar estudos para suprir as tropas durante o longo deslocamento.
O Ten Cel Tamarindo, por sua vez, determinou a um militar de nome CATANHO, não se sabe ao certo o seu posto ou graduação, a missão de confeccionar um cardápio com os gêneros existentes naquele momento, principalmente farinha e carne seca, de forma que pudesse ser acondicionado em bornais e em seguida distribuída aos soldados.
A refeição agradou tanto o paladar dos soldados, que estes resolveram batizá-la de CATANHO.
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ALGUMAS
CURIOSIDADES - Você sabia? |
Que a Port Nº 962 - Cmt Ex, de 21 Dez 2006 passou a estabelecer que o Porta-Estandarte de uma Unidade é um Sargento de carreira, selecionado entre os mais "modernos" e os mais distintos da mesma. Clique aqui e saiba mais detalhes sobre o assunto ... |
Que
no dia 13 de abril, comemora-se o Dia do Hino
Nacional. Nessa data, no ano de 1831, o Imperador
D. Pedro I - que acabara de abdicar em favor de seu filho - partia definitivamente
para a Europa. Os populares, felizes com a perspectiva do Segundo Reinado,
cantavam versos que festejavam a abdicação tendo por fundo
a melodia composta por Manoel da Silva. Naquela época, o Hino Nacional
ainda não dispunha de sua letra definitiva. Esta só viria
a ser concebida por Duque Estrada no início do século XX.
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Que o Dia do Soldado foi instituído pelo Ministro da Guerra,
em 1923 e o título de Patrono do Exército foi outorgado
pelo Presidente da República, em 1962? |
Que o espadim do Cadete - réplica fiel e em miniatura da espada
invencível de Caxias, foi criado em 1932 pelo Coronel
José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, então Comandante da Escola
Militar de Realengo? |
Que o "Batismo de Fogo" de Caxias (ainda, não tinha recebido
esse título o que viria a ser feito em 18 de julho de 1841) foi no dia 3 de maio de 1823, quando o Batalhão do Imperador, no qual
desempenhava a função de Ajudante, sob o comando de seu tio, Coronel José
Joaquim Alves de Lima, foi destacado para a Bahia, onde pacificaria
movimento contra a independência, comandado pelo General Madeira de
Melo, onde o Ten Luiz Alves de Lima e Silva revelou excepcionais qualidades
de inteligência e bravura? |
Que a conhecida e famosa frase, "Sigam-me os que forem brasileiros!",
bradada por Caxias às suas tropas, com sua espada desembanhada, foi dita
quando galopava para ultrapassar a pequena ponte sobre o caudaloso
Arroio Itororó, cenário de violento combate, no dia 7 de dezembro
de 1868? Que o Marechal liderava, pessoalmente, o emprego
da reserva, pois o Comandante da vanguarda brasileira, o General
Argolo, comandando um ataque cai gravemente ferido e os oponentes
lançavam um potente contra-ataque? Que esse violento combate,
após várias horas, num fluxo e refluxo de ataques, centenas de mortos,
de ambos os lados, atestavam o equilíbrio da situação? Que a sua
atitude arrebatadora de grande coragem e arrojo, lhe permitiu ultrapassar
a ponte, seguido de seus homens, e apoderar-se da posição? Que foi o lance
decisivo do líder que desequilibrou o combate? |
Que em 1866, após o fracasso da ofensiva da Tríplice
Aliança, em Curupaity, todo o País estava convencido de que somente Caxias poderia reverter a situação, e ele, mais uma
vez, salvou a Nação? Que, até então, nunca se dera o caso de o
Ministério oferecer a um adversário político um cargo de confiança e que o Conselheiro Zacarias de Góes , do Partido Liberal, o fez?
Que ao convidar o conservador Marquês de Caxias para que assumisse o comando
supremo, declarou-se pronto a deixar o governo, com todo o Ministério,
se, por um dever partidário, Caxias o exigisse e a pronta reposta do
grande soldado foi: "Aceito o convite, Conselheiro, a minha
espada não tem política". E o Ministério ficou, e a guerra
foi vencida? |
Textos extraídos de um artigo de autoria do Cel Inf Gerson Menandro Garcia de Freitas, publicado na Revista "Sangue Novo",
editada na AMAN |
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