"Eu
estava a uns trinta metros de Wolff quando ele foi atingido. O soldado
Alfredo Estevão da Silva, que ia na frente, virou-se para
mim e disse: “Parece que Wolff está morto. Vou puxar
o corpo para cá”. Respondi que ia atrás dele.
Mas uma rajada matou, também, o pracinha Estevão antes
que ele pudesse fazer qualquer coisa.
Chegou a minha
vez e consegui arrastar o corpo do sargento até uns trinta
metros. Depois veio a chuva de morteiros e não pude fazer
mais nada. O Sargento Alfeu de Paula Oliveira me levou depois ao
estreito compartimento onde Wolff tinha suas coisas: ali estava
a condecoração que o General Truscott colocara no
seu peito, poucos dias antes, a citação elogiosa do
General Mascarenhas; o retrato da filhinha, de olhos vivos e brilhantes
como os do seu pai. Tudo agora muito desgarrado".
“Este
foi um dia triste para nosso Batalhão”, me disse o
Major Manuel Rodrigues Carvalho Lisboa. “Nós perdemos
um bravo”.
|