###  Legião da Infantaria  ###
                     
                   
                      
Legião da Infantaria/Brasília - Legião Gen Silva Néto
 
...principal/Eventos e Notícias  

Eventos e Notícias 2005

Cel Dienstmann
despede-se do Serviço Ativo

     Em solenidade presidida pelo Cmt Op Ter, Gen Camara Senna, o Cel Dienstmann, Assistente da 1ª Subchefia do COTER, despediu-se do Serviço Ativo do Exército.
      O Cel Diesntmann foi, desde o início da criação da pioneira Legião da Infantaria / Porto Alegre, um grande entusiasta e um grande estimulador dessa idéia, tomando mediadas, de imediato, para a implantação da LEGIÃO em Santa Maria. Transferido para o COTER, em fins de 2004, foi um frequentador assíduo dos eventos e, também, grande incentivador da Legião / Brasília.
      Os integrantes da Legião da Infantaria / Brasília agradecem ao Cel Dienstmann toda a sua dedicação e trabalho desenvolvido para o engrandecimento e consolidação de sua implantação e desejam muitas felicidades nessa nova fase de sua vida.
      Que esses sinceros agradecimentos sejam estendidos, merecidamente, aos digníssimos familiares e ex-subordinados que, com certeza, foram, também, grandes e importantes partícipes durante o período em que esteve no Serviço Ativo.
     Como Infante da Reserva, em Brasília, temos a convicção que continuará prestigiando, com a sua presença e com o seu tabalho, o prosseguimento da consolidação da LEGIÃO / Brasília.
      Que Deus continue acompanhando os seus passos e iluminando suas decisões.
       Segue, abaixo, na íntegra, o histórico funcional e o elogio formulado pelo 1º Subchefe do COTER e consignado pelo Cmt Op Ter, por ocasião da despedida do Cel Dienstmann:
       HISTÓRICO FUNCIONAL
       O Cel Inf QEMA CÉSAR DAL PAI DIENSTMANN, natural de Veranópolis - RS, onde nasceu em de 19 Setembro de 1949, prestou o seu serviço militar obrigatório, no ano de 1968, na Base Aérea de Canoas - RS. Pouco mais de um ano depois, ingressou por concurso na Academia Militar das Agulhas Negras, sendo declarado Aspirante-a-Oficial da Arma de Infantaria em 17 de dezembro de 1974.
       Egresso da AMAN foi classificado no 17° BI, sediado na cidade de Cruz Alta - RS, onde, em agosto de 1975, foi promovido a Segundo-Tenente e, em abril de 1977, a Primeiro-Tenente. Nesse período ocorreram, também, dois fatos marcantes em sua vida pessoal. Um deles foi o seu matrimônio, em 30 Ago 75, com Srta Rita de Cássia Barreto Siqueira, companheira, a partir de então, de todas as horas e de todos os momentos. O outro, muito ligado ao primeiro, foi o nascimento, em 26 Set 76, de sua filha Miriam Cristina.
        Em outubro de 1977, inicia seu trabalho no 24° BIB (Rio de Janeiro - RJ), onde permanece até março de 80, quando, nessa mesma guarnição, é designado para curso na EsMB. Promovido durante o curso ao posto de Capitão, é transferido para o então 66° BI Mtz, atual 2º B Fron, em Cáceres - MT).
        O 20° BIB, na cidade de Curitiba – PR, foi sua unidade de Set 82 a Jan 84, quando é matriculado na EsAO e lá permanece no ano de 1984. Ao final do curso, é classificado no 37° BI Mtz, sediado em Lins – SP e, após quase dois anos, passa a desempenhar suas funções na capital do Estado de Roraima, Boa Vista, no quartel do 2° CFR/2° BEF, onde é promovido ao posto de Major.
        No início de 1989 é transferido para Brasília, onde, inicialmente ligado ao Estado-Maior do Exército e, posteriormente à recém-criada e instalada unidade, faz parte da equipe precursora do CIGE. Dois anos depois, passa a pertencer aos quadros da SEF, onde, mercê de seu esforço pessoal e dedicação, logra aprovação no concurso para a ECEME para o biênio 1992 e 1993. Nesse estabelecimento de ensino é promovido, em 30 Abr 93, por merecimento, a Ten Cel.
       Agora como Oficial do Quadro de Estado-Maior, é classificado no Cmdo 1ª DE, na Guarnição do Rio de Janeiro, onde permanece até o início de 1995, quando retorna à Capital Federal, agora para prestar seus serviços à DAS. Quando nessa diretoria, é designado Gerente da Ação de Implantação do 22° BI, na Capital do Estado do Tocantins, Palmas, para o que foi transferido para o Comando Militar do Planalto, onde é promovido, por merecimento, ao posto de Coronel, no Natal de 1997.
       Após quase dois anos nessa importante função, é nomeado Comandante do Batalhão que implantou, cumprindo seu brilhante Comando de 02 Jan 98 a 09 Fev 2000.
       Ao término das suas missões em Palmas, foi classificado pela 1ª vez no COTER, onde permaneceu de Mar de 2000 a Nov de 2001, quando então segue para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para prestar seus serviços ao Cmdo 3ª DE. Em fevereiro do corrente ano, volta ao COTER pela 2ª vez, onde permanece até o dia de hoje.
       Tendo em vista os inestimáveis serviços assinalados em seu histórico funcional, o Gen Ex Roberto Jugurtha CAMARA SENNA, Comandante de Operações Terrestres consignou o seguinte elogio.

       O Coronel de Infantaria QEMA CÉSAR DAL PAI DIENSTMANN despede-se hoje do Comando de Operações Terrestres e do serviço ativo do Exército, em conseqüência de sua passagem para a reserva remunerada, ex-offício. Quando nos voltamos ao preparo de um elogio desse tipo, ao pesquisarmos as alterações do militar, passamos a conhecer, em maiores detalhes, quem é esse oficial que está deixando a instituição, o que fez, por onde andou e, principalmente, quais suas qualidades que podem não ter sido observadas no período em que o conhecemos. Ao lermos, nessa oportunidade, aquilo que colhemos de suas alterações pessoais, isso nos permite realizar, mesmo que inconscientemente, um retorno aos aspectos da nossa própria vida militar, numa comparação salutar do que ele e do que nós fizemos em nossa carreira. Há quase 37 anos, ao apresentar-se na Base Aérea de Canoas, para seu serviço militar obrigatório, o então Sd 2ª Classe DIENSTMANN, deu mostras de seu destino, ao passar a pertencer ao Quadro de Infantaria de Guarda da Força Aérea Brasileira. Iniciava-se, ali, uma vida de dedicação exclusiva ao serviço do Exército e ao Brasil, que não se encerra, com certeza, no dia de hoje, ao despedir-se de suas atividades da caserna. Compromisso à Bandeira prestado em Mai 68, deu baixa em dezembro desse mesmo ano, agora promovido a Sd de 1ª Classe, tendo recebido o Diploma “Ao Mérito” por ter mantido excelente atividade e modelar comportamento. Mercê de seus esforços e, com certeza, de sua vontade de pertencer ao Exército Brasileiro, prestou concurso para a Academia Militar das Agulhas Negras, onde suas qualidades morais e físicas permitiram-lhe, desde o curso da AMAN, destacar-se entre seus companheiros, constatação essa que mostrou-se verdadeira durante toda a sua vida militar, quando os seus atributos de vigor físico, lealdade de suas atitudes, exercício coerente da iniciativa, dedicação ao serviço e senso de organização, foram apontados por seus comandantes como característicos de suas ações. Tal assertiva tem amparo quando se verifica que o então cadete 1398 – DIENSTMANN, assinou o livro “Estímulo ao Exemplo” em seu último dia como cadete, por ter realizado todo o curso da AMAN sem sofrer nenhuma punição, demonstração maior de sua modelar conduta, embasada em elogios recebidos pela assiduidade e por não ter tido fatos observados negativos durante o curso. Já oficial, compromisso ao primeiro posto prestado em 1975, participou de atividades ligadas não só ao preparo operacional das unidades onde serviu, seja como comandante de frações e de subunidades, seja como instrutor de cursos e estágios, como também de competições esportivas e de instrução, representando essas suas unidades e os comandos que as enquadravam. Em todas elas, ficaram sempre evidenciados os traços marcantes de sua personalidade, pelo acerto e pelo entusiasmo com que sempre se dedicou às lides da carreira, não se deixando abater pelo volume de trabalho, entregando sempre os trabalhos sob sua responsabilidade a tempo e a hora, conforme determinado por seus comandantes. Exemplar no comando de um pelotão e oficial dotado de invejável disciplina intelectual e devotamento ao serviço, desempenhou não só funções ligadas à sua formação profissional de infante, como também aquelas que se fizeram necessárias em outras áreas de atuação nas diversas unidades nas quais serviu. Dignas de elogio foram, também, suas qualidades pessoais, herdadas, com certeza, de seus pais e caracterizadas, entre outras, pelo amor extremado à família e pelas oportunidades em que demonstrou seu excelente relacionamento com a população civil das guarnições por onde passou vibrador e entusiasmado, sempre foi um oficial exigente, mas humano, tendo demonstrado, inúmeras vezes, extrema dedicação ao elemento básico das unidades, o soldado. Como Primeiro-Tenente, e agora no 24º BIB, seus conhecimentos das lides de sua arma, suas qualidades de iniciativa, inteligência, liderança, lealdade, caráter ilibado e excelente espírito de cooperação, aliadas às suas qualidades físicas, completam e complementam o seu sucesso profissional. Seu exemplo, sua ação estimuladora, sua franqueza e disciplina, foram elementos polarizadores que impediram a solução de continuidade nas várias missões impostas à organização militar a que pertencia. Suas qualidades fizeram com que fosse selecionado para.freqüentar o Curso de Manutenção Auto da Escola de Material Bélico, quando destacou-se por seu empenho, entusiasmo, equilíbrio e interesse. Após o Curso de Manutenção de Auto, foi classificado no 66º B I Mtz de Cáceres-MT, onde desempenhou a função de Cmt Cia C Sv, participante ativo para que a sua Unidade se destacasse positivamente no âmbito da 13ª Bda Inf Mtz. Transferido para o 20º BIB, desempenhou, por quase dois anos, a função de Cmt da 1ª Cia Fzo Bld, com participação nos exercícios realizados no Campo de Instrução Marechal Hermes (Três Barras-SC) e nos de transposição do Rio Iguaçu. Quando de sua passagem pelas guarnições especiais nas quais serviu, foi peça importante no relacionamento com os militares e civis dos países limítrofes, possibilitando não só uma facilidade maior no cumprimento da missão das unidades, como também um incremento no relacionamento interpessoal com os diversos segmentos da sociedade dessas guarnições. Após seu curso de aperfeiçoamento, agora em Lins, São Paulo, foi peça importante para que o 37º BI Mtz cumprisse com oportunidade todas as suas missões. Lealdade, empenho pessoal, disciplina intelectual, exata noção de cumprimento do dever, senso de organização, iniciativa, entusiasmo, foram algumas de suas qualidades evidenciadas nesse período. Sua passagem pelo CFRR / 2° BEF foi repleta de realizações, não só no campo do preparo operacional, como também no tocante ao planejamento de emprego e ao emprego propriamente dito da unidade e de seus pelotões especiais de fronteira. Vários foram os reconhecimentos terrestres, aéreos e fluviais dos quais participou, sempre demonstrando um preparo físico e profissional impecáveis. O seu trabalho na elaboração do Plano de Defesa Interna do Território Federal de Roraima foi considerado um trabalho realístico, exeqüível e completo. Vale destacar também e mais uma vez, as oportunidades aproveitadas pelo, então Maj DIENSTMANN, para melhorar o relacionamento dos militares da guarnição de Boa Vista e dos pelotões localizados na fronteira, com os militares e civis das localidades vizinhas, quando participou de atividades esportivas e de tiro nesse mister de proporcionar uma maior aproximação entre esses grupos de pessoas. Foi elogiado, na oportunidade, por ter contribuído, como Chefe da 3ª Seção do Batalhão, para que nenhum acidente na instrução ocorresse, além de ter mudado a visão sobre a instrução na OM. Jovial, alegre e compreensivo, com seu espírito conciliador granjeou a simpatia de seus superiores, pares e subordinados, além de ter feito um bom número de amigos na comunidade boavistense. Em sua passagem pelo EME, em função ligada ao CIGE, onde permaneceu até 31 Mar 89 e depois nas atuais instalações daquele centro, foi elogiado pelo alto grau de responsabilidade profissional e dedicação, eficiência, lealdade, disciplina e objetividade. Quando prestou seus serviços à SEF, destacou-se pela sua grande capacidade de trabalho e experiência profissional, pela sua proficiência e senso de organização e método. Isso lhe proporcionou a possibilidade de conciliar o estudo para a ECEME com o desempenho de suas atividades profissionais, jamais deixando de cumprir com suas obrigações por conta desse estudo. No curso da ECEME, destacou-se não só nos trabalhos escolares e nas competições internas, por seu vigor físico, seu espírito de luta e pelo invulgar entusiasmo, como também por sua assiduidade, demonstrativos de seu caráter. Desempenhou, nessa época, a missão de acompanhante da comitiva da República da Hungria, por ocasião da realização da Conferência Rio – 92, quando destacou-se pela maneira como se conduziu nessa missão, sendo motivo de elogio por escrito recebido pela escola. Egresso da ECEME, foi classificado no Comando da 1ª Divisão de Exército, na Guarnição da Vila Militar do Rio de Janeiro, onde destacou-se nos afazeres das 2ª e 3ª seções. Seu senso de organização e sua dedicação tornaram-no merecedor de diversos elogios de seus superiores. Participou de atividades ligadas ao preparo operacional da divisão e de operações reais como a Op Real Plus, o planejamento da VII Reunião Presidencial do Grupo do Rio e o emprego de tropa em função do convênio da União com o Estado do Rio de Janeiro (Operação Rio). É digna de elogio sua dedicação a esses afazeres, o que lhe custou uma quantidade grande de horas trabalhadas em horários fora do expediente, inclusive em sua residência. Transferido por interesse próprio para a DAS, foi inicialmente Chefe da 5ª Seção e, posteriormente, entre outras funções desempenhadas, Subdiretor de Assistência Social, tendo respondido pela diretoria em várias oportunidades. Demonstrou ter um temperamento sereno, um caráter muito bem formado, uma cultura profissional privilegiada, um extraordinário senso de responsabilidade e muito boa capacidade de trabalho, além de sólida formação familiar e profissional. Foi peça importante em estudos e pareceres sobre a Previdência Social e sobre o FUSEx Ainda na DAS, foi designado como Gerente de Ação de Implantação do 22° BI, outro fato marcante em sua vida profissional. Nesse mister, foram inúmeras as suas realizações, grandes e pequenas, mais ou menos importantes, mas sempre ligadas à missão recebida de implantar uma nova unidade militar, desde seu início e até possibilitar a sua ocupação pela tropa e pelo material a ela destinados. Inúmeras viagens entre Palmas e Brasília foram necessárias para essa implantação. Seu trabalho meticuloso e organizado permitiu-lhe desempenhar essa função com sucesso, apesar das dificuldades e dos percalços. Mesmo antes de consolidar a presença da unidade na região, foi fator de divulgação dos atos e fatos da vida militar junto à sociedade do Tocantins, ministrando palestras elucidativas, participando de atividades sociais e profissionais que serviram para difundir o que somos e para o que lá estaríamos. Sua experiência e educação civil e militar foram por demais importantes nessa fase de sua vida profissional e o resultado de seu trabalho pode ser visto hoje naquela cidade de Palmas. Inicialmente como Destacamento Precursor e depois como Núcleo de Comando de Unidade, levou a bom termo essa difícil missão, graças a seu esmero, tato, bom senso, competência, fina educação e forte espírito militar. Honrado com o Comando do Batalhão que viu crescer, o Ten Cel DIENSTMANN evidenciou suas qualidades de competência profissional e eficiência funcional, mantendo uma equipe coesa e bem comandada, o que permitiu ao batalhão, mesmo no seu nascedouro, destacar-se entre as unidades sediadas no Comando Militar do Planalto. Dotado de caráter firme, constituiu-se em um chefe sereno, dinâmico, enérgico e empreendedor. Fruto da variada experiência operacional e administrativa que acumulou em sua vida militar, emulou em sua unidade um invulgar sentimento de cumprimento de missão. Com presença constante junto à tropa, incentivou, coordenou e orientou tanto as ações operacionais, quanto as logísticas e administrativas, adequando-se aos escassos recursos, quando, mercê de um planejamento detalhado, com prioridades perfeitamente definidas e perseguidas, alcançou resultados significativos em todas as áreas de sua atuação como comandante. Leal e habilidoso no trato com subordinados, pares e superiores, e com a comunidade da região sob responsabilidade de sua unidade, granjeou o respeito e a admiração de todos com quem se relacionou por força de sua missão como chefe, comandante e líder. Ao passar o comando do 22º BI e da Guarnição Militar de Palmas, foi classificado no Comando de Operações Terrestres, em Brasília - DF, onde desempenhou, por mais de um ano, a função de Chefe da Subseção de Instrução Individual da 1ª Subchefia. Inúmeras foram suas realizações nessa sua primeira passagem pelo COTER e todas estão enumeradas em suas alterações e nos elogios de que foi merecedor. Importante se faz nesse momento destacar que foi um auxiliar e assessor valioso tanto ao 1º Subchefe quanto ao próprio Comandante de Operações. Sua participação em estágios, em exercícios de adestramento, na realização de estudos de estado-maior e de pareceres de interesse da Força Terrestre, foi determinante para que o COTER pudesse cumprir, em tempo e à hora, suas missões e atribuições. Rusticidade para participar de exercícios com pouco conforto, apesar de seu posto, agora como Coronel, persistência, iniciativa, entusiasmo profissional disciplina e dedicação, foram qualidades que se consolidaram nesse período. Foi importante, pela sua experiência e dedicação às lides castrenses, para os trabalhos relacionados ao antigo Plano Básico de Instrução Militar, o PBIM, atualmente substituído pelo Programa de Instrução Militar, o PIM e conclusão das IGTAEx aprovadas pela Port nº 15, de 11 Jan 01. Ao final de sua missão no COTER, foi transferido para o Comando da 3ª DE, em Santa Maria – RS, onde foi inicialmente indicado para a função de Chefe da 3ª Seção. A experiência que levou de sua passagem pela subchefia do COTER, que trata dos aspectos ligados ao preparo operacional da Força, foi de grande utilidade nessa sua nova função. Seu dinamismo, coerência e pronta disponibilidade, aliados ao caráter bem formado, à lealdade de princípios e principalmente à sua capacidade de coordenação e direção foram determinantes para o cumprimento de suas funções e missões, além de terem possibilitado à “Divisão Encouraçada” destacar-se no âmbito das divisões do nosso Exército. Posteriormente como Chefe do Estado-Maior da 3ª DE, pôde complementar o seu trabalho relacionado às coisas da divisão, agora numa outra perspectiva, mais completa e abrangente. Evidenciou, nessa oportunidade, como principal assessor do Comandante da Divisão, sua grande capacidade operacional e administrativa, coordenando tanto as operações Lobo Guará e Rio Negro e as atividades ligadas ao preparo e ao emprego da divisão, como também a revitalização do quartel-general da divisão. Leal e firme em suas atitudes, nunca se furtou a apresentar seus pontos de vista, por mais que divergentes que fossem da maioria dos presentes, evidenciando uma integridade moral extremada. De volta ao COTER, inicialmente na 3ª Subchefia e agora na 1ª Subchefia, viu o Cel DIENSTMANN coroada, com certeza, a sua carreira. Suas qualidades por demais declaradas nessa referência elogiosa, possibilitaram-lhe melhorar sensivelmente as atividades da 3ª Subchefia, há pouco implantada neste Comando de Operações, e aquelas de responsabilidade da 1ª Subchefia, onde agora desempenha a função de seu Assistente. Novamente seu espírito de cooperação, aliado à determinação que sempre imprimiu a seus atos, na tentativa de melhorar a qualidade de vida e a qualidade profissional de seus subordinados, denotaram sua extrema preocupação com as coisa da caserna. Metódico, organizou a 3ª Subchefia em muitos aspectos que se mostravam necessários. Extremamente paciente, soube aliar a necessidade do cumprimento das missões impostas à possibilidade de fazê-lo sem ferir suscetibilidades, conseguindo com isso que as duas subchefias pelas quais passou nesse Comando se destacassem não só pela eficiência, como também pelos excelentes ambientes de trabalho. No perpassar das alterações que deram origem ao presente elogio, gostaria de caracterizar alguns outros aspectos que, com certeza, envaidecem os seus antepassados, pelo descendente que entregaram ao mundo e mais especificamente ao Exército Brasileiro. Tendo servido em seis dos sete comandos militares de área, faltou ao Cel DIENSTMANN apenas o Comando Militar do Nordeste para que constasse de seu vitorioso currículo. Além disso, mercê de uma carreira que primou essencialmente por sua ligação intrínseca com o preparo e o emprego da tropa, o Cel DIENSTMANN ostentou com orgulho, por nove anos, a boina preta, símbolo das OM operacionais blindadas do nosso exército. Da mesma maneira, seu peito ostenta diversas medalhas que incluem aquelas destinadas a premiar os anos de serviço dedicados à instituição, em particular a Medalha Militar de Ouro, a do Serviço Amazônico – Prata, a do Pacificador, a Ordem do Mérito Militar - Grau Cavaleiro, a da Vitória, a do Mérito Centenário Septuagésimo Aniversário da PM de Santa Catarina, Corpo de Tropa; além do Distintivo de Comando-Ouro. No dia 30 de dezembro de 2002, o Governador do Tocantins, considerando a significativa contribuição para a consolidação do Estado e a afirmação da cidadania dos Tocantinenses nomeou o Cel Dienstmann no Grau de Comendador da Ordem do Mérito Tocantins. E, finalmente, como bem gosta de caracterizar, o Cel DIENSTMANN está indo embora do Exército Brasileiro “ex-offício”, quando a instituição lhe diz que sua missão está cumprida, e cumprida com honradez e com orgulho. A promessa de ir embora apenas quando o Exército assim o definisse está sendo cumprida nessa oportunidade por esse oficial de escol, digno representante da Arma de Sampaio. Nessa longa e laboriosa jornada, duas destacadas pessoas estiveram sempre presentes, apoiando, estimulando, esperando e resignando-se. A rudeza do caminho percorrido, as pressões inerentes aos desafios assumidos e a determinação em atingir os objetivos propostos, por certo muitas vezes afastaram o esposo e pai do convívio familiar. Creditando à sua distinta esposa RITA DE CÁSSIA, à filha MIRIAM CRISTINA, genro e netos o reconhecimento pela superação de tais dificuldades, espero que os dias vindouros ainda mais os aproximem em intensa convivência familiar. Coronel DIENSTMANN. O dia de hoje, longe de significar seu afastamento do Exército, de fato faz abrir à sua frente novas perspectivas para este campeador. A farda adere à alma e dela não se separa, porque o vínculo que os une não é de cunho material ou formal e, por isso, não é passageiro. Ao contrário, a marca deixada pela trajetória de seu histórico militar sintetizado nessas palavras, bem como o seu relacionamento pessoal que conquistou ao longo do percurso, há de mantê-lo, e a nós, sempre identificados com o Exército. Seja feliz! (INDIVIDUAL)


LEGIÃO DA INFANTARIA / BRASÍLIA - LEGIÃO GEN SILVA NÉTO

CopyRigth © 2003/2024 - Todos os direitos reservados